segunda-feira, 25 de junho de 2007

Energias coincidentes

Sábado de manhã, a minha querida companheira, comentou algo de excepcional (não sei se é a palavra apropriada), que nunca antes me havia passado pela cabeça.
O nosso Pedro veio viver connosco aos vinte e um meses de idade, mais ou menos dois anos e meio após termos iniciado o processo de adopção. Feitas as contas, dois anos e meio são trinta meses; vinte e um meses mais nove de gestação na progenitora, até nascer, também são trinta meses.
Ou seja, quando iniciamos o processo de adopção, o Pedro foi gerado. Fiquei pasmado, mas os factos são coincidentes, mais semana menos semana, aí entram as fases da lua na influencia dos nascimentos.
Fabulosa coincidencia! Dá que pensar!
Será que as energias do Universo se conjugaram e o nosso desejo de adoptar criou a aproximação de dois seres que geraram um novo ser vivo?
Será que o Criador omnipotente decidiu, na sua bondade dar uma criança a este casal, que de repente ficou sem a possibilidade de procriar, mas que não o fez nos doze anos anteriores, por opção, e que quando decidiram fazê-lo, um cancro no útero impediu-os?
Inclinar-me-ia para a primeira hipótese, mas que sei eu dos mistérios da criação?
Sei que tudo tem a ver com energias, ou melhor, acredito na explicação científica da origem do Universo.
Mas donde surgiram essas energias? Como foram criadas?
Acreditemos no que quisermos. Os factos provam-no!